A obra Le mystere des Roches de Kador, de 1912,
do realizador Léonce Perret, explora o caso de “Suzanne”, uma jovem que sofre
de amnésia devido a um trauma. Por forma a tratar a sua paciente, o seu
psicanalista, o "Professor Williams", desenvolve um novo método de psicoterapia
com recurso ao cinematógrafo. O filme que é projetado reconstitui a situação
que originou o trauma da rapariga, que passa de um estado catatónico a um estado
de katharsis (veja-se o momento
esteticamente sublime - ver supra - em que “Suzanne” se queda, de braços abertos, em frente
ao projetor que a ilumina, que a limpa de tudo o que a assola). Estamos, pois,
perante um passo gigante no que respeita ao reconhecimento dos efeitos
psíquicos e até físicos que o cinema pode despoletar no espectador. Um passo
que foi dado apenas 17 anos depois da invenção da sétima arte.
O filme completo segue infra:
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