terça-feira, 9 de abril de 2019

"The House That Jack Built" (2018), de Lars von Trier


M/18 | 2h32m. | Crime, Drama, Terror

Realizado por: Lars von Trier
Escrito por: Lars von Trier
Estrelado por: Matt Dillon, Bruno Ganz, Uma Thurman


"If you feel like screaming, I definitely think that you should."
- "Jack" (interpretado por Matt Dillon)

Depois de um drama que fez muito boa gente levantar-se da sala de cinema e ir embora (sim, eu estava lá e vi com os meus olhos), um drama de seu nome Anticristo (2010),  Lars von Trier traz outro filme não menos chocante e, de certa forma, esgotante. The House That Jack Built passa-se na década de 7o e tem como cenário os EUA. Conta a história de um serial killer que toma os seus crimes como obras de arte. Ao longo de 12 anos, são mortas mulheres que são só isso, mulheres... Comuns, normais, banais... Mas que dão regozijo a "Jack", um homem que tem a sorte de chover no momento certo...

segunda-feira, 8 de abril de 2019

"Kursk" (2018). Orgulho assassino.


Pontuação: 6/10

M/14 | 1h57m. | Ação, Drama, História

Título original: Kursk
Realizado por: Thomas Vinterberg
Escrito por: Robert Rodat, Robert Moore (baseado no livro A Time to Die)
Estrelado por: Matthias Schoenaerts, Léa Seydoux, Peter Simonischek, Colin Firth


"Deixem-nos ajudar.
Com os nossos homens e os nossos meios,
eles serão resgatados em poucas horas..." -
"Comandante David Russell" (Colin Firth)

Todos conhecemos a história de Kursk, o submarino que afundou no mar de Barents a 12 de agosto de 2000. Não obstante, nem todos nos lembramos de que a morte de alguns dos 118 homens que estavam a bordo poderia ter sido evitada não fosse o exacerbado sentimento de orgulho patriótico das autoridades russas (incapazes de reconhecer o seu enorme défice ao nível de equipamentos e de pessoas capazes de entrar em ação aquando de uma desgraça como esta). Confesso que não me recordava dos moldes da tentativa de resgate que este filme relata e, hoje, depois de ter visto esta película, preferia continuar na ignorância.


A mensagem que nos chega da obra de Thomas Vinterberg, realizador de A Caça, (2012) - um drama cinematográfico maravilhoso, corajoso, protagonizado pelo grande Mads Mikkelsen, protagonista da série Hannibal - é esta: a Rússia poderia ter salvo alguns dos homens que ficaram presos no mar recorrendo à ajuda internacional, nomeadamente da Inglaterra (na pessoa de "Russell", interpretado por Colin Firth, supra), mas preferiu ignorar a opinião pública. Assim, ignoraram também todas as mulheres e todos os filhos dos trabalhadores de Kursk que tiveram que aprender a lidar com o facto de viverem num país onde o receio da vergonha é maior que o amor à vida ("Tanya", interpretada por Léa Seydoux, infra, e "Misha", interpretado por Artemiy Spiridonov, representam algumas das vítimas da referida decisão governamental).


O que dizer das interpretações dos atores de Kursk? Nada de mais. Matthias Schoenaerts, o protagonista "Mikhail", é competente, mas não é extraordinário; Léa Seydoux a mesma coisa; Colin Firth não sobressai, mas também não ficou com um papel que lhe permitisse fazer muito mais do que aquilo que faz; já o pequeno Artemiy protagoniza, a meu ver, o momento catártico do filme, já bem perto do final (foi ele que me deixou atribuir a esta obra um 6/10. Obrigada, pequeno "Misha"!).
Já se tentarmos avaliar esta obra pelos seus aspetos formais, a mesma revela ficar muito aquém do que se esperava. A montagem não é extraordinária, a fotografia é básica, o som deixa tanto, mas tanto a desejar... Nas profundezas do oceano, poder-se-ia ter conseguido muito mais. Aliás, não é por acaso que películas históricas deste género costumam entrar na corrida ao Óscar de "Melhor Edição de Som". 
Fiquemos com a memória de Kursk e de todos os homens que deram a sua vida por uma pátria que não lhes soube agradecer, minimamente, os anos de trabalho e de dedicação.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Óscares 2019: os 5 preferidos


Será já na madrugada de segunda-feira, dia 25 de fevereiro de 2019, que iremos ficar a conhecer os vencedores dos Óscares 2019. A cerimónia ainda não aconteceu e já está a dar que falar: primeiro, porque não terá um anfitrião (já tinha acontecido o mesmo há 30 anos e correu mal); segundo, pela controvérsia causada pelos filmes nomeados – digamos que, finalmente (e felizmente!), temos algumas obras nomeadas que fogem ao padrão hollywoodesco.
O presente artigo serve para expor a minha opinião sobre as cinco obras nomeadas às quais atribuo maior pontuação.

1º - Roma, de Alfonso Cuarón (9/10)


‘Inesperado’ é o adjetivo que melhor encontro para caracterizar esta obra do mexicano Alfonso Cuarón, já galardoado pela Academia, em 2013, por Gravidade. Trata-se de um filme humano (talvez até, e utilizando a expressão de F. Nietzsche, ‘demasiado humano’), que aborda problemas reais, familiares e sociais; nesse sentido, parece que temos muitas referências ao neo-realismo italiano dos anos 40 (talvez tenha vindo daí a opção pelo preto e branco). A nível técnico, há que salientar a fotografia que é, simplesmente, sublime. Roma é o favorito nas categorias de “Melhor Filme”, “Melhor Fotografia”, “Melhor Realizador” e “Melhor Filme Estrangeiro”.


2º - Green Book, de Peter Farrelly (8,5/10)


Se Roma não vencer o Óscar de “Melhor Filme”, então que vença esta obra de Peter Farrelly. Há elementos fundamentais que nos fazem apreciar ou odiar um filme: um deles é o seu enredo. Esta história, apesar de evocar uma temática que não é nova no mundo da sétima arte (o racismo nos anos 60, nos EUA), fá-lo com o devido respeito. Os protagonistas Viggo Mortensen e Mahershala Ali (que prestação incrível!) são exímios e o filme nunca seria o mesmo sem eles. Estamos perante outra obra humana, com sentido de humor e com a capacidade de fazer escorrer uma lágrima. Provavelmente, irá perder o Óscar de “Melhor Argumento Original” para “A Favorita”, mas merecia muito mais arrecadá-lo.


3º - A Star is Born, de Bradley Cooper (8/10)


Como peça cinematográfica, A Star is Born não é especial. É banal e não traz grandes novidades. Não tem uma fotografia por aí além nem uma montagem surpreendente. No entanto, consegue oferecer algo ao espectador que é, a meu ver, uma parte fundamental daquilo a que chamamos ‘filme’ – músicas lindíssimas (tudo indica que será Shallow a levar a estatueta de “Melhor Canção Original”). A par deste trunfo, temos duas personagens centrais que não nos permitem retirar os olhos do ecrã. Penso que é mesmo aqui que A Star is Born vence: pelas incríveis prestações de Bradley Cooper e de Lady Gaga.


4º - A Favorita, de Yorgos Lanthimos (8/10)


Mais um filme que vale, sobretudo, pelas suas prestações. Olivia Colman é espetacular e Rachel Weisz e Emma Stone não lhe ficam muito atrás. As três mulheres conseguem fazer com que o nosso olhar não se desprenda do grande ecrã. O guarda-roupa e a maquilhagem são outros pontos a favor desta obra, a fotografia não é nada má (aliás, parece ser ela a responsável pela nossa entrada na corte), mas depois há uns exageros que nos deixam com um certo desconforto: é mesmo necessário (e será que era assim?!) fazer com que as personagens utilizem uma linguagem tão grosseira, com piadas, por vezes, infelizes?


5º - Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer e Dexter Fletcher (6.5/10)


Uma obra cheia de incongruências que conduz o espectador em erro acerca de muitos aspetos da vida de Freddy Mercury. A explicação para isso? Certamente, o intuito comercial. Ainda assim, há coisas importantes que se salvam neste filme: o trabalho de guarda-roupa e de maquilhagem; a edição sonora; as eternas músicas dos Queen que não nos cansamos de ouvir; e, claro, a interpretação de Ramy Malek, possível vencedor do Óscar de "Melhor Ator", este ano.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

"Bohemian Rhapsody" (2018). Deturpar para entreter.


Pontuação: 6.5/10 


M/12 | 2h14 min. | Biografia, Drama, Música


Título original: Bohemian Rhapsody
Realizador: Bryan Singer, 
Dexter Fletcher
Escrito por: Anthony McCarten, Peter Morgan, Anthony McCarten
Estrelado por: Ramy Malek, Lucy Boynton, Gwilym Lee


"Being human is a condition which requires an anesthetic"
Freddie Mercury.

Quando vi Bohemian Rhapsody no cinema não conhecia, na altura, quase nada das vidas dos elementos dos intemporais Queen. Fui na ignorância, esperando, com isso, aprender  algo sobre a famosa banda (sim, o cinema também pode ser, a meu ver, um meio não meramente lúdico, mas instrutivo), em particular sobre o seu vocalista Freddy Mercury. A verdade é que fiquei encantada com a película. Encantada desde a primeira cena à cena final (ainda que tenha achado algo exagerado passar na íntegra a atuação dos britânicos no Live Aid – um concerto de solidariedade para com o problema da fome em África ocorrido em 1985). Entretanto, quis escrever uma crítica sobre o filme em questão e comecei a pesquisar mais sobre os Queen e sobre a obra cinematográfica em si. Hoje, sinto-me desiludida e até um pouco atraiçoada. Afinal, este trabalho pouco ou nada me ensinou. 


Comecemos pela relação entre Freddy Mercury (brilhantemente interpretado por Ramy Malek, em cima) e “Mary Austin” (intepretada por Lucy Boynton, em cima). Bohemian Rhapsody faz-nos acreditar que esta rapariga de ar celestial foi o grande amor da vida do cantor (e, de facto, ela foi crucial na vida dele, tanto que até teve direito à belíssima música “Love of My Life”). No entanto, pelo meio do noivado com “Mary”, “Freddy” teve casos com outras mulheres que são caídas no esquecimento. Também a relação entre o vocalista e “Jim Hutton” (Aaron McCusker) é completamente secundarizada – este homem só aparece nos minutos finais do filme e não lhe é dada, de todo, a devida importância (note-se que foi com ele que “Freddy” viveu até ao fim da sua vida). 
Outras omissões importantes: “Freddy” aparece como sendo o primeiro a tentar lançar-se numa carreira a solo e é visto pelo restante grupo musical como um traidor, mas, na verdade, o baterista “Roger Taylor” (Ben Hardy) - o real supervisionou mesmo a banda sonora deste filme, juntamente com o guitarrista Brian May - já tinha lançado dois discos sozinho. E disso... ninguém fala. 


Finalmente, por forma, talvez, a levar ao clímax o envolvimento emocional do espectador, o filme sugere que “Freddy” havia sido diagnosticado com HIV antes do concerto do Live Aid, mas, na realidade, pensa-se que a mesma doença só terá sido descoberta em 1987, ou seja, dois anos depois do referido espetáculo. É normal (e isso é algo que todos compreendemos, porque o cinema também é uma arte que quer emocionar, exaltar, arreliar...) que os cineastas modifiquem um ou outro pormenor nas histórias de cariz biográfico. Mas não é normal que as adulterem desta forma (chegamos a um ponto em que já não sabemos, de facto, em que é que podemos acreditar, se é que podemos acreditar em alguma coisa!). Se o filme é biográfico, então tem que seguir as biografias das suas personagens com o mínimo de rigor. 
Incongruências à parte, o que é que se salva nesta obra que começou a ser realizada por Bryan Singer e terminou com o trabalho de Dexter Fletcher (pouco ou nada mencionado)? Algumas coisas importantes: o trabalho de guarda-roupa e de maquilhagem; a edição sonora; as eternas músicas dos Queen que não nos cansamos de ouvir; e a interpretação de Ramy Malek, possível vencedor do Óscar de Melhor Ator, este ano. O seu preciosismo é inacreditável! Já se deram ao trabalho de ver a sua postura e as suas feições durante o concerto supra mencionado ao lado da postura e das feições do verdadeiro Freddy? É de arrepiar. É mesmo.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

"Assim Nasce uma Estrela" (2018). Assim nascem duas.



Pontuação: 8/10 

M/14 | 2h16 min. | Drama, Musical, Romance 

Título original: A Star is Born 
Realizador: Bradley Cooper 
Escrito por: Eric Roth, Bradley Cooper, Will Fetters 
Estrelado por: Bradley Cooper, Lady Gaga, Sam Elliott, Dave Chappelle 


"Unless you get out there and try to do it, you'll never know.
That's just the truth." - "Jackson Maine" (Bradley Cooper)




Não seria possível dar mais que um 8 a esta obra uma vez que já é a quarta vez que a mesma história é adaptada ao cinema (a primeira foi em 1937 por William A. Wellman). Não obstante, Bradley Cooper, que, aqui, assume três papéis-chave – o de realizador, argumentista e ator principal – não desilude. Afinal, a sétima arte também é isto: contar os mesmos amores e desamores, ápices e frustrações, estrelatos e depressões de formas distintas.


Como peça cinematográfica, A Star is Born não é especial. É banal e não traz grandes novidades. Não tem uma fotografia por aí além nem uma montagem surpreendente. No entanto, consegue oferecer algo ao espectador que é, a meu ver, uma parte fundamental daquilo a que chamamos ‘filme’ – músicas lindíssimas. Músicas que contam muito, músicas que mexem com as nossas emoções e que não nos deixam indiferentes. A par deste trunfo, temos duas personagens centrais que não nos permitem retirar os olhos do ecrã. Penso que é mesmo aqui que A Star is Born vence: pelas incríveis prestações de Bradley Cooper (“Jackson Maine”) e de Lady Gaga (“Ally”).


Relativamente a Cooper, estamos habituados a vê-lo em filmes mais ligeiros como, por exemplo, A Ressaca; filmes que não exigiam metade daquilo que “Maine” exige. Decadentismo, desespero, dó ou piedade são algumas das muitas emoções que o protagonista nos faz sentir através do grande ecrã. Se tínhamos dúvidas quanto ao talento de Cooper, essas mesmas dúvidas dissipam-se ao assistir à sua performance neste que é o seu primeiro trabalho de realização.



Música. Cooper. E Lady Gaga, o terceiro elemento que faz parte da equação que é A Star is Born (grata por Beyoncé não ter ficado com o papel, como tinha sido falado, inicialmente!). Acredito que muita gente tenha ficado surpreendida ao ver a cantora no papel de atriz e tão bem. No meu caso, não fiquei muito, pois já tinha assistido, em tempos, a American Horror Story – Hotel, e tinha adorado. Ainda assim, a forma como a autora da canção Shallow (nomeada e possível vencedora do Óscar de “Melhor Canção Original” na cerimónia dos Óscares deste ano) prende a atenção do espectador não deixa de ser admirável. É com ela que ficamos a conhecer o pequeníssimo abismo que existe entre sermos nós próprios e tornarmo-nos em alguém que os outros querem que sejamos.
Assim Nasce uma Estrela poderia muito bem chamar-se “Assim Nascem Duas Estrelas e um conjunto de músicas que nem tão cedo iremos deixar de ouvir”. É um remake, mas é um remake que vale a pena.


terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Óscares 2019 - Lista de Nomeações

Foi esta terça-feira que ficámos a conhecer a lista dos nomeados para os Óscares 2019. Os filmes Roma e The Favourite lideram a corrida com 10 nomeações cada.
A 91ª cerimónia de entrega das estatuetas douradas terá lugar no dia 24 de fevereiro, em Los Angeles. Até lá, há que ver as peças cinematográficas abaixo indicadas nas respetivas categorias.

Roma, de Alfonso Cuaron
A Star is Born, de Bradley Cooper
Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer e Dexter Fletcher

Melhor Filme
BlacKkKlansman
Black Panther
Bohemian Rhapsody
The Favourite
Green Book
Roma
A Star Is Born
Vice

Melhor Ator Principal
Christian Bale (Vice)
Bradley Cooper (A Star Is Born)
Willem Dafoe (At Eternity's Gate)
Rami Malek (Bohemian Rhapsody)
Viggo Mortensen (Green Book)

Melhor Atriz Principal
Yalitza Aparicio (Roma)
Glenn Close (The Wife)
Olivia Colman (The Favourite)
Lady Gaga (A Star Is Born)
Melissa McCarthy (Can You Ever Forgive Me?)

Melhor Ator Secundário
Mahershala Ali (Green Book)
Adam Driver (BlacKkKlansman)
Sam Elliott (A Star Is Born)
Richard E. Grant (Can You Ever Forgive Me?)
Sam Rockwell (Vice)

Melhor Atriz Secundária 
Amy Adams (Vice)
Marina de Tavira (Roma)
Regina King (If Beale Street Could Talk)
Emma Stone (The Favourite)
Rachel Weisz (The Favourite)

Melhor Realizador
Alfonso Cuaron (Roma)
Yorgos Lanthimos (The Favourite)
Spike Lee (BlacKkKlansman)
Adam McKay (Vice)
Pawel Pawlikowski (Cold War)

Melhor Argumento Original
The Favourite
First Reformed
Green Book
Roma
Vice

Melhor Argumento Adaptado
A Star Is Born
The Ballad of Buster Scruggs 
BlacKkKlansman
If Beale Street Could Talk 
Can You Ever Forgive Me?

Melhor Filme de Animação
Incredibles 2
Isle of Dogs
Mirai
Ralph Breaks the Internet
Spider-Man: Into the Spider-Verse

Melhor Filme Estrangeiro
Capernaum (Líbano)
Cold War (Polónia)
Never Look Away (Alemanha)
Roma (México)
Shoplifters (Japão)

Melhor Fotografia
The Favourite
Never Look Away
Roma
A Star Is Born
Cold War

Melhor Montagem
BlacKkKlansman
Bohemian Rhapsody
The Favourite
Green Book
Vice

Melhor Design de Produção
Black Panther
The Favourite
First Man
Mary Poppins Returns
Roma

Melhor Guarda-Roupa
The Ballad of Buster Scruggs
Black Panther
The Favourite
Mary Poppins Returns
Mary Queen of Scots

Melhor Caracterização
Border
Mary Queen of Scots
Vice

Melhor Banda Sonora Original
Black Panther
BlacKkKlansman
If Beale Street Could Talk
Isle of Dogs
Mary Poppins Returns

Melhor Canção Original
All the Stars (Black Panther)
I'll Fight (RBG)
The Place Where Lost Things Go (Mary Poppins Returns)
Shallow (A Star Is Born)
When a Cowboy Trades His Spurs for Wings (The Ballad of Buster Scruggs)

Melhores Efeitos Sonoros
Black Panther
Bohemian Rhapsody
First Man
Roma
A Star Is Born

Melhor Montagem de Som
Black Panther
Bohemian Rhapsody
First Man
A Quiet Place
Roma

Melhores Efeitos Visuais
Avengers: Infinity War
Christopher Robin
First Man
Ready Player One
Solo: A Star Wars Story

Melhor Documentário
Free Solo
Hale County This Morning, This Evening
Minding the Gap
Of Fathers and Sons
RBG

Melhor Curta Documental
Black Sheep
End Game
Lifeboat
A Night at the Garden
Period. End of Sentence

Melhor Curta de Animação
Animal Behaviour
Bao
Late Afternoon
One Small Step
Weekends

Melhor Curta
Detainment
Fauve
Marguerite
Mother
Skin